terça-feira, 29 de setembro de 2009

A Crise do Estado Nacional

A Crise do Estado Nacional, vem de uma formação histórica sem a intervenção estatal direta, sem a organização e a atuação de um Aparelho de Estado, os direitos vigoraram entre nós de forma seletiva não sendo usufruído por toda sociedade.
Houve avanço com a Constituição de 1988, valorizando politicamente e juridicamente os direitos de cidadania. Proporcionando licença maternidade de 120 dia, a crição da Delegacia de Atendimento às Mulheres, criação da lei de racismo como um crime inafiançavel, entre tantas conquistas as ações afirmativas, políticas de cotas valorizou os direitos educacionais para os afro-descendentes e os indigenas com base na Lei 11.645.
Trazendo estabilidade política com novas tecnológias, conectando e abarcando produção de conhecimento.
A sociedade civil, ficou valorizada e inserida no campo da gestão das políticas sociais, o Ministério Público ganhou autonomia em todas as instâncias ampliando um pouco mais a confiança dos cidadãos no Estado.
Mesmo assim, ainda deixamos a dejesar em termos de Estado democrático de direito e em direitos de cidadania, agravando o quadro de globalização arrogante dominado por um mercado irresponsável e direcionado por uma hegemonia neoliberal.

Tendências da Gestão Social

Nas tendências da gestão social vemos a gestão compartilhada, onde os atores sociais são sujeitos coletivos, responsáveis pela implementação de decisões e parcerias. Com ênfase na ação social e com uma presença ativa da sociedade, governo e municipio a exemplo dos movimentos sociais.
O Estado e o Municipio articulam e complementa-se através de lutas pelos mesmos objetivos. Pensar gestão em rede, remete aos primordios que o mundo sempre teve ligado fazendo da sociedade um projeto excludente, que eram as Capitanias Hereditárias. Vemos aí as primeiras formas de globalização e das redes sociais. Essas redes nos dias de hoje se integram alimentando-se por um fluxo contínuo. Perpassando pela gestão intersetorial ou transetorial, flexibilizando serviços, descentralizando para facilitar a solução desses serviços. Uma vez que, esta flexibilização vem em forma de programas, trabalhos coletivos, participação de usuários, família, comunidade,ONG"S, etc.