terça-feira, 30 de junho de 2009
O Desencadear do Pensamento Assistencialista no Prisma do assistente Social.
segunda-feira, 29 de junho de 2009
As Representações Sociais e a Contribuição do Assistente Social.
A assitência de integração na Saúde e a incongruência cognitiva do Assistente Social.
Influência dos Individuos nos Grupos Sociais e a Interlocução do Serviço Social.
quarta-feira, 24 de junho de 2009
O Aparelho Ideológico de Estado Escolar& Serviço Social na Educação
No passado, o número dos Aparelhos Ideológicos de Estado era maior, sendo a Igreja o dominante, reunindo funções religiosas, escolares, de informação e de cultura. A Revolução Francesa resultou não apenas na transferência do poder do Estado para a burguesia capitalista comercial, proporcionou ataque ao Aparelho Ideológico de Estado número um - a Igreja -, substituída em seu papel dominante pelo Aparelho Ideológico de Estado Escolar. Na verdade, enquanto o Aparelho Ideológico de Estado político ocupava o primeiro plano no palco, na coxia o Aparelho Ideológico de Estado escolar foi estabelecido como dominante pela burguesia. Segundo Althusser, raros eram os professores que se posicionavam contra a ideologia, contra o sistema e contra as práticas que os aprisionavam. A maioria nem sequer suspeitava do trabalho que o sistema os obrigava a fazer ou, o que é ainda pior, pondo todo o seu empenho e engenhosidade em fazê-lo de acordo com a última orientação (os métodos novos). Eles questionavam tão pouco que pelo próprio devotamento contribuiam para manter e alimentar essa representação ideológica da escola, que hoje faz da Escola algo tão natural e indispensável quanto era a Igreja no passado.
Acreditamos, portanto ter boas razões para afirmar que, por trás dos jogos de seu Aparelho Ideológico de Estado político, que ocupava o primeiro plano do palco, a burguesia estabelecia como seu aparelho de Estado n° 1, diversas manipulações. Daí, vemos que o Serviço Social tem função prioritária, portanto, o aparelho escolar, que, na realidade, substitui o antigo aparelho ideológico de Estado dominante, a Igreja, em suas funções. Deve ter ações intervensivas no que tange a ideologia. Entretanto, a ideologia interpela os indivíduos enquanto sujeitos no cenário do Serviço Social, no momento em que as intervenções dos mecanismos dialéticos que envolve alunos&famílias, otimiza o ambiente escolar mostra o significado desta Ideologia. Fazendo uma analise pragmática peculiar do Serviço Social, proporcionando o nascer de ideologias pelos sujeitos e para os sujeitos, pois, ela existe para que os sujeitos saiam da condição de elementos de sombra e sejam protagonistas de sua história, engendrando uma estrutura de simetria- equânime, onde as mudanças enquanto aparelhos ideológicos não venham traduzir a moda do pensamento de outro sendo importa pelos dominantes e anulem a identidade enquanto sujeito.
Neoliberalismo a Brasileira E a posição de Margem colocada ao Serviço Social.
Há quem diga que a partir da ditadura militar surgiram passos no desenvolvimento Politico, com inclinações neoliberal no país. Todavia, o campo fértil, o tempo do “tudo pelo social” a sociedade brasileira mostrou-se com capacidade de organização contra a ofensiva neoliberal pela qual o país passava e ainda passa, basta atentar as frentes criadas em defesa do trabalhador, ou seja, aconteceu aqui um movimento contrário ao visto em outros países; "um movimento contrário àquilo que indicava como sendo a derrota da sociedade", o impeachment pode ser citado como exemplo de organização da sociedade civil. O sistema capitalista não foi renovado com o projeto neoliberal, já no plano social teve seus objetivos alcançados basta observar a desigualdade crescente no país. Apesar de que colocava-se a margem a intervenção do Serviço Social, não permitindo que viesse a ser protagonista deste êxodo no cenário da política brasileira.
O neoliberalismo entre nós é letal, ele ataca às bases de esperanças que foram construídas ao longo dos anos, em especial as organizações populares; a esperança do povo vai ficando cada vez mais imperceptível, haja vista a muralha de conservadorismo que faz questão de deixar de lado todo o passado de construção, de um novo Estado livre da escravidão por uma busca pela igualdade com o mundo, ignorando todo o panorama social, a meta é estar cada vez mais próximo do império americano.
O neoliberal no governo Lula com seus projetos assistencialistas que na verdade servem apenas pra querer tapar o sol com a peneira, e tornar os problemas menores aos olhos do povo, mostrar a ação do governo, sempre bondoso com os menos favorecidos, o que na realidade deveria ser prioridade e não uma medida assistencialista. Distorce o sentido real do Serviço Social, prostituindo através dessas ações assistencialistas.
terça-feira, 23 de junho de 2009
Prática Profissional
· O Serviço Social não se mantém por si só ele é dependente de outras funções cientificais....
· Sem a Práxis cientifica não terá meios para agir sobre o objeto em questão.
(Práxis - é a relação homem natureza ela se dá pela interação do homem com o mundo, nada mais é que produzir conhecimento).
· Não podemos pressupor que esse conhecimento seja exclusivo de determinadas funções. Buscando assim a separação entre o conhecimento e ação.
· Tem que haver toda uma organização de ciência e técnica para se desenvolver o trabalho de campo.
· Segundo Carlos Montana foi posto para o Assistente Social a solucionar o problema e não só busca também conhecer a realidade e obter definições para determinadas situações...
· Atualmente é necessário atrelar conhecimento/ teoria sobre o social ou conhecimento/ pratica.
· Não se deve desprezar a pratica por considera limitada nem menosprezar o profissional acadêmico por não ter experiências.
· Na gênese do Serviço Social Competia a ele só a pratica interventista para pode resolver determinado problema.
· O saber cientifico não é propriedade de certa profissão e sim parte de todas as ciências sociais.
Chegou à hora! Ou já passou desta hora!
Encontramos no art. 1º do Estatuto da Criança e Adolescentes, disposições sobre a proteção integral à criança e ao adolescente. Todavia, com a maioridade desta lei, ainda não fomentaram formas para engendrar e estimular, apoiando implantação de políticas públicas, coordenando e promovendo ações, organizando e realizar campanhas, promovendo capacitações, organizando rede de assistência integral para os mesmos, efetivando os direitos através destas Políticas Publica.
Construindo um novo agir, pautando-se de fato no que esta na Lei de forma que a interliguem os diversos setores do Governo, e não seja apenas um Estado mínimo de responsabilidade, e de fato promova Política Pública eficiente. É preciso educar-se para cultivar uma atitude de cidadania, porém se no relógio da máquina do Governo, ainda não chegou à hora desta efetivação,entendemos que já passou da hora.. Contudo, o estabelecimento da Lei depende da capacidade interpretativa do aludido dominador da situação. Analisemos o seguinte: o câncer começa contaminando uma célula e não pára até destruir o corpo inteiro. Um coração pessimista está condenado ao caos. As sombras da autocompaixão o envolvem, de modo que é incapaz de ver luz em pleno dia. A a partir do momento que o Serviço Social, atua de forma não assistencialista e sim como Serviço Social e não se torna protagonista de uma Proteção Social imposta pelo Governo. Esta profissão se estabelece, mas a máquina dominadora não enxergam que “Chegou à hora! Ou já passou da hora”.
quarta-feira, 17 de junho de 2009
A Crise do Serviço Social Tradicional
Segundo Marilda Iamamoto a " questão social" no Brasil durante a consolidação do capitalismo monopolista, pode ser definida como "queda do padrão de vida dos trabalhadores" causada pelo aumento da taxa de exploração da força de trabalho obtida através da política de "arrocho salarial". Com esta política procurava-se atrair o investimento externo, para alavancar o desenvolvimento industrial, e inserir a economia brasileira na nova divisão internacional do trabalho pautada pela internacionalização da produção. Na ditadura a "questão social" foi enfrentada por parte do Estado e do empresariado através da repressão e da assistência. A assistência via-se expandir criando o mercado nacional de trabalho para o Serviço Social. Ao mesmo tempo os serviços sociais começarão a serem explorados como fonte de acumulação de capital, e não apenas como instrumentos de redistribuição de renda.
A bifurcação dos caminhos que se colocou na sociedade brasileira nos anos sessenta, aconteceu também na América-latina, alimentada pela influencia da Revolução Cubana, que demonstrava factualmente que era possível um caminho de ruptura com o imperialismo dos EUA e o desenvolvimento socialista da sociedade.
No Serviço Social esta disjuntiva político-social se refratou no corpo profissional na forma de um movimento de renovação ou reconceituação profissional que apresentou duas faces: modernização e ruptura. O movimento de reconceituação começou no Cone Sul da América-latina (no ano de 1965 se realizou o I Seminário Regional Latino-americano de Serviço Social em Porto Alegre) e se espalhou pelo resto do continente ao longo de aproximadamente uma década.
Na modernização temos a vontade de transformação do Serviço Social de tecnologia em ciência, adotadando para isto o método científico. Na ruptura, temos a descoberta da ideologia como uma região, ou esfera da sociedade. Poder-se-ia dizer que aqui também existia a vontade de fazer do Serviço Social uma ciência, sendo para isto necessário, que o Serviço Social rompa com as ideologias ou que se defina a favor de uma das ideologias. Através da ideologia era possível pensar a relação entre o conhecimento e os interesses sociais quebrando assim a circularidade e auto-suficiência do processo de conhecimento do positivismo. Com esta formulação o Serviço Social abandonava o lugar de neutralidade que tradicionalmente ocupava, se afastando também da proposta modernizadora (e positivista) já que esta era considerada como uma proposta "ideológica" que visava a mascarar as relações sociais entre as classes.
A renovação do Serviço Social poderia ser explicada na trilha de Marilda Iamamoto (IAMAMOTO; CARVALHO, 2001), como uma tentativa de resposta à crise de legitimidade do Serviço Social. Trata-se de uma dupla crise de legitimidade: funcional e social. Para a crise de legitimidade funcional, ou seja com os empregadores (basicamente o Estado), a "saída" consiste na tecnificação da prática profissional, dando lugar a uma perspectiva modernizadora do Serviço Social. Entretanto, quando é uma crise de legitimidade social (em relação às demandas dos usuários, ou dos segmentos sociais com os quais o Serviço Social trabalha), a "saída" consiste em romper com as tradicionais instituições empregadoras dos profissionais, isto é, principalmente, com o Estado, dando lugar a uma perspectiva "refundacional" ou de "intenção de ruptura". Destarte, fica claro que a pretensão de refundar o Serviço Social não cobre a totalidade das expressões do processo de renovação da profissão. Existia, também, junto com esta tendência, uma outra que se caracterizou pela modernização e tecnificação das práticas profissionais, numa tentativa de se adaptar às novas demandas tecno-burocráticas dos estados desenvolvimentistas.
segunda-feira, 15 de junho de 2009
O Mundo Gira e o Serviço Social Também.
domingo, 14 de junho de 2009
A importância do estágio de Serviço Social na Comunidade
A importância do estágio para uma estudante de Serviço Social vai muito além da atuação em sua área. O futuro(a) Assistente Social deve trabalhar já no âmbito acadêmico o contato
com a base, comunidades periféricas e a assim atribuir a si a análise do contexto a que o individuo de insere.
O “Estágio em uma Comunidade”, tem uma importância fundamental na mediação e dialética
dos estudantes com as realidades diversas. Dentre os indicies alarmantes das desigualdades sociais, propõem uma vez que a pessoa tem acesso a formação de qualidade e o devido acompanhamento e orientação, agindo de forma diferente frente aos direitos e atuação dentro da comunidade sendo multiplicadores em seus espaços de atuação.
Identificar-se com o “Estágio em Comunidade" é desafiar conjunturas, pois acredito que o serviço social pode e deve ser utilizado como instrumento na formação para o desenvolvimento do indivíduo e do território, na construção da identidade e no fortalecimento das Políticas Públicas de pluralistas e emancipatórias. Tendo como base um Serviço Social participativo e democrático que integre escola, família e comunidade. Portanto esse é um espaço onde é possível estar em contato com a base e fazer essa integração.
A impotância do Serviço Social na Educação
Tudo só é urgente, quando temos a intensão de ser múltiplo nas nossas construções, partilhando a importância de uma educação com verdadeiras socializações das informações educacionais e dos direitos sociais. Para que este reflexo esteja em cada discente, de forma capacitada para enfrentar e participar contribuindo para formação de um conhecimento que já foi adquirido, onde poderá mudar mentalidades no que tange aos direitos sócio-educacionais.
Generalidades do Serviço Social
As conexões entre o Serviço Social e as generalidades, surgem da necessidade de orientar o aludido cidadão para com seus direitos. Na qualidade de Intelectual Orgânico, o Assistente Social por conhecer todo o drama e as demandas existentes na sociedade. Através da divisão sócio-tecnica do trabalho irá intervir neste vinculo, conseqüentemente contribuirá para a diminuição dos indicies alarmantes das desigualdades sociais, uma vez que o individuo devidamente orientado agirá de forma diferente frente aos direitos.
Portanto, é extremamente necessário o comprometimento dos Assistentes Sociais frente às orientações a outrem, integrando para garantir a plena execução destes direitos, e transformado o conhecimento adquirido na Academia, para beneficiar a todos que solicitarem orientações pertinentes ao Serviço Social. E para que o aparelho jurídico registrado no Código Civil seja de fato e de direito cumprido.